Neurociência e Obesidade
O que é neurociência?
A neurociência é a área de estudos que analisa todo o sistema
nervoso para compreender como funciona ,abrangendo toda sua disposição, a
maneira com que evolui e até suas mudanças conforme o passar do tempo. Além do
cérebro, a neurociência também estuda toda estrutura dos nervos e a medula
espinhal.
A neurociência é dividida em cinco campos diferentes, sendo que
cada um é responsável por um tipo
de estudo:
Neuropsicologia (psíquico);
Neurociência cognitiva (raciocínio);
Neurociência comportamental
(emoções);
Neuroanatomia (estrutura);
Neurofisiologia (funções).
Com a criação dessas divisões, foi possível realizar pesquisas
mais profundas para descobrir fatos sobre nossos corpos a respeito dos quais
antes não tínhamos conhecimento, o que revolucionou a maneira como enxergamos a
vida, como funciona nossa mente e também como podemos mudar alguns hábitos para
cuidar melhor
de nossa saúde.
Graças a esses estudos foi possível descobrir a existência de
diversas doenças, antes mesmo que pudessem se desenvolver, além de também ser
possível criar curas e construir equipamentos que possam ajudar pessoas com
qualquer tipo de restrição física ligada ao sistema nervoso.
São diversos os benefícios que a neurociência trouxe para a medicina moderna e para
outros campos de estudo como, por exemplo, na área do emagrecimento,
relacionada às pessoas que possuem distúrbios alimentares. Por exemplo: uma
pesquisa de neurociência descobriu que o cérebro pode tanto auxiliar quanto
atrapalhar na eliminação de peso saudável, e que isso depende muito do controle
mental que a pessoa tem.
Esse
estudo revolucionou a área do emagrecimento, pois antes os profissionais
olhavam apenas para a parte física
dos pacientes e não para sua mente.
Com
isso, surgiu o Coaching de emagrecimento, uma área em que o profissional
fornece as ferramentas ideais para que o paciente passe a controlar seus
pensamentos e comece a emagrecer naturalmente, sem dor, sem sofrimento. Afinal,
essa mudança deve ocorrer de dentro para fora e não de fora para dentro. Com
esse avanço no conhecimento humano, ficou muito mais fácil de tratar as
necessidades de alguém que esteja em busca de ajuda para eliminar peso.
Você
sabia que a alimentação influencia na massa do seu
cérebro?
Foram publicadas pesquisas que concluíram que as pessoas que
consomem ômega-3 têm menos probabilidades de diminuir suas capacidades
cerebrais, pois esse nutriente aumenta a produção da massa cerebral, principalmente no
hipocampo, conhecido por ser a área onde as memórias são guardadas.
Agora em relação aos alimentos que prejudicam o cérebro, o
grande vilão é o açúcar. Sim, o açúcar, aquele famoso condimento que utilizamos para adoçar nossos alimentos. É isso que afirma o
neurologista americano David Perlmutter, famoso em sua área de estudos. Ele
sustenta que carboidratos que viram açúcar impedem a regeneração dos neurônios
e aumentam as chances de desenvolver, no futuro, doenças sérias como Alzheimer.
Alimentos como batata, mandioca, milho, cevada, centeio e
farinha de trigo devem ser evitados em quantidades elevadas, além de ser essencial também diminuir as quantidades consumidas de qualquer tipo de açúcar.
Alguns dados científicos...
O índice de atrofia cerebral (isto é, a redução do tamanho do
cérebro) aumenta com a idade e é a principal causa da redução da capacidade
cerebral (declínio cognitivo) e morte prematura.
Mesmo que um adulto esteja completamente saudável, pode estar
perdendo até 0,4% de sua massa cerebral por ano. Além disso, a atrofia de
regiões cerebrais especificas está
associada a problemas como atrofia do lobo temporal, que representa 81% de
aumento do risco de depressão.
Um número cada vez maior de neurocientistas acredita que a atrofia cerebral pode ser prevenida, diminuída
ou até revertida através de:
hábitos saudáveis;
alimentares; uso de suplementos; de atividade física;
e de pensamentos positivos. Isso porque, descobriu-se, por exemplo, que condições
cardiovasculares, diabetes, problemas de sono, distúrbios de ansiedade,
depressão e alimentação podem estar
associados à obesidade.
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